Bienal 2012 recebeu 400 visitantes na Sala Multimídia Sapienti
O treinamento oferecido pela Sapienti à Fundação Bienal ajudou os Educadores – em geral, estudantes de áreas de Humanas como Arte, História, Ciências Sociais e Filosofia – a realizar dinâmicas com os alunos das escolas que visitaram o Ateliê da Sala de Leitura da 30a Bienal. As dinâmicas visavam provocar, nos visitantes da exposição, reflexões e experiências sobre o tema Memória – o mote adotado pelo Educativo Bienal para criar pontes entre a exposição A iminência das poéticas e o arquivo que preserva a história de todas as exposições desde 1954, data da primeira edição desse evento.
O Ateliê da Sala de Leitura tem a intenção de favorecer o diálogo entre as obras de arte expostas na mostra A iminência das poéticas, o acervo do Arquivo Bienal e o público visitante. Dentro desse contexto, a tecnologia Sapienti foi usada em atividades que possibilitavam aos visitantes uma aproximação com as obras da 30a Bienal e, também, sobre mostras do passado.
Ambiente colaborativo
Para Adriana Villela, coordenadora do Arquivo Bienal, o uso da tecnologia Sapienti no espaço do Arquivo foi algo que encantou os visitantes mas, também, todo o universo interno da Fundação Bienal. “Havia uma grande curiosidade de todo o time de colaboradores da Bienal em relação ao ambiente multimídia instalado no Ateliê da Sala de Leitura”, comenta Adriana. “Até para disseminar esta cultura, optamos por, algumas vezes, realizar reuniões de equipe neste ambiente. Todos ficaram impressionados com a qualidade de imagem e a interatividade propiciada pela tecnologia Sapienti; causou impacto, também, o fato de estarmos online, na Internet, num telão interativo. Caso fosse necessário fazer uma pesquisa mais extensa sobre o tema da reunião em curso, bastava clicar na lousa digital para navegar na Internet como se estivéssemos em um computador convencional.” Para Beatriz Cortés, coordenadora da Sala de Leitura da equipe do Educativo Bienal, esse tipo de infraestrutura dá corpo a valores constitutivos da cultura da Fundação Bienal. “Respiramos arte e reflexão sobre a arte; um ambiente como a sala multimídia Sapienti proporciona ferramentas que nos ajudam a realizar reuniões colaborativas e criativas.”
Dispostas a renovar essa parceria no futuro, Adriana e Beatriz apontam o que foi aprendido com esta experiência. “Percebi que é muito importante gastar tempo e esforço no processo de capacitação para garantir que realmente conhecêssemos o potencial da tecnologia Sapienti”, ressalta Adriana. “Somente após superar essa fase é que faz sentido desenvolver dinâmicas, conteúdos e atividades para serem executados na Sala Multimídia Sapienti”, recomenda Beatriz.
Segundo Gonçalo Margall, Diretor da Sapienti, a parceria com a Fundação Bienal atingiu os objetivos propostos. “Desejávamos levar para o universo interno e externo da Bienal a força da nossa tecnologia, um ambiente interativo que realmente propicia a colaboração e a construção de propostas criativas”. Margall espera que esta aliança siga trazendo frutos para o ecossistema da Fundação Bienal. “A interatividade propiciada por nossa tecnologia vai ao encontro do que qualquer tipo de instituição – seja uma corporação, seja uma universidade, seja uma fundação – precisa para promover a pesquisa e o trabalho em equipe”.
Sobre a Sala de Leitura
Criada em 2010, a partir da parceria entre Educativo e Arquivo Bienal, a Sala de Leitura disponibiliza a seus visitantes livros, revistas, catálogos de artistas relacionados às exposições, a arte e a educação. Na 30ª Bienal, a Sala de Leitura passou a ter uma programação especial que inclui saraus, palestras, narrações de mitos e ateliês.
Sobre a Sapienti
A Sapienti Tecnologia Educacional foi fundada em 2007 com a missão de transformar salas de aula tradicionais em salas multimídia, criando um ambiente interativo em que o processo de aprendizagem ganha dinamismo e atratividade. A capacitação contínua do professor é parte integrante da oferta e um dos diferenciais da Sapienti. As soluções Sapienti estão instaladas em mais de vinte instituições de ensino privadas como Unidade de Ensino Superior Dom Bosco, Instituto Cultural Educacional Heisei e Colégio Eduardo Gomes. Na esfera pública, está presente em quinze cidades dentre elas Guarujá, Embu das Artes, São Joaquim, Sumaré e Juquitiba. Mais informações em: www.sapienti.inf.br.
Sobre o Educativo Bienal
O Educativo Bienal, sob curadoria de Stela Barbieri, tem a intenção de refletir sobre a vida e a arte contemporânea, valorizar as experiências cotidianas, propor diálogos abertos com professores das redes pública e particular, educadores sociais, agentes comunitários, estudantes de todas as idades, famílias e todas as pessoas que quiserem conversar sobre arte contemporânea. A identidade desse trabalho se dá por suas ações poéticas, em que os conceitos são vividos na prática.
Sobre a Fundação Bienal de São Paulo
Criada por iniciativa do empresário Francisco Matarazzo Sobrinho, em 1962, a Fundação Bienal de São Paulo é uma das mais importantes instituições internacionais de promoção da arte contemporânea, e seu impacto no desenvolvimento das artes visuais brasileiras é notadamente reconhecido. A Bienal de Arte, seu mais importante evento, não apenas apresenta aos diferentes públicos a produção de artistas brasileiros e estrangeiros, mas também atrai os olhares do mundo para a arte contemporânea de nosso país. Mais que isso, o evento atua como um periscópio, na medida em que quebra o isolamento de um país cujas condições socioculturais e dimensões dificultam o contato com essa ampla produção, e promove a insubstituível aproximação com as obras – cujas imagens digitais na tela do computador jamais provocarão o deslumbramento e a revelação do momento íntimo diante da arte.
Após a realização da 6ª Bienal de Artes, a Fundação foi criada para levar adiante a mostra, que até então era promovida, com muito sucesso, pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM-SP. E o pavilhão que a instituição ocupa, até hoje sua casa, só veio a abrigar as exposições Bienais a partir da sua 4ª edição, em 1957. Desde 1951, foram produzidas dezenas de Bienais, com a participação de 159 países, mais de 13 mil artistas, cerca de 60 mil obras, e quase 7 milhões de visitantes, tornando possível o contato direto do público brasileiro com as artes visuais, cênicas e gráficas, música, cinema, arquitetura e outras formas de expressão artística de todo o mundo. Em 2012, acontece a 30ª Bienal de São Paulo – A iminência das poéticas. Mais informações em www.30bienal.org.br.